26 fevereiro, 2004

Dos medos, espantos, mágoas e da incapacidade que tenho de me preocupar

De todas as minhas dores de cabeça, de todas as pessoas que andam me seguindo pelas ruas, de todas as conversas ao telefone, nenhuma delas tem a ver com o medo de uma apunhalada pelas costas.

Se é pelas costas, então não vai dar pra ver. E não adianta ficar olhando para trás a cada 5 minutos, não vai ver nada. Quem te apunhala pelas costas é quem não te conhece, ou quem procura acertar em cheio algo que te magoe.

Não digo que não dói, que não há o risco de ser pego de surpresa por uma pessoa assim. O que há é a possibilidade real de se levantar, não importa o tamanho da queda. Não importa o quanto vai doer ou prejudicar, a gente se levanta e continua.

Esse recado não vai pra ninguém especificamente. Tenho alguns amigos numa situação de medo do desconhecido. Medo de que alguém os prejudique. Não tenham medo. Primeiro porque não há nada que alguém possa fazer para te prejudicar, e se houver, tudo é superável. Depois, porque a confiança em si mesmo se torna um muro de 300 metros que a pessoa tem que escalar para te atingir.

Amo vocês, e repito o que já disse: confiem em si mesmos, pois vocês são muito mais poderosos do que pensam.

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