11 fevereiro, 2004

Alguns Adendos ao Último Mana Post

1. Sobre o "pinto de boi", ou Métodos de Tortura do Interior Comentados e Revisados

Calma. O "pinto de boi"é bem isso mesmo, mas o que diferencia é o uso dele. Esse instrumento corretivo é amplamente utilizado no interiorzão de Brasil sem portera, e pode ser empregado tanto intimidatoriamente como corretivamente. Não há, portanto, cunho sexual na intenção original do método.

Consiste em, no momento do abate, separar o membro bovino, retirando posteriormente a pele que o recobre e deixando apenas a cartilagem. O mesmo é então pendurado ao sol para sofrer processo de desidratação, com o intuito de reforçar o tecido cartilaginoso do dito cujo (alguns aceleram esse processo com o uso de fogo, selando posteriormente com sebo; a vantagem de secar ao natural é que não precisa selamento). O resultado desse intrincado processo é um bastonete recurvo com as propriedades físicas aproximadas do bambu, sem no entanto se quebrar ao impacto como o vegetal. Esse instrumento é usado para "disciplinar" moleques travessos e afins, e geralmente uma pancada é o bastante para trazer ao chão a vítima, fazendo- a urrar de dor e nos dando aquelas cenas contrangedoras de mãos postas em oração e pedidos de "pelamordedeus, não me bate mais com isso!!"
Em resumo: DÓI PRA CARALHO!!


2. Sobre a surra na vaca

Devido à natureza extremamente aberrante e deturpada da vaca, ela não apenas gostou e pediu "bis" como ainda solicitou de imediato que a surra fosse, de imediato, aplicada por "... um boi, ou melhor, ou touro verdadeiro, saudável e inteiro, devidamente em posse do referido instrumento..." Por essa razão a surra foi aplicada então com uma corrente metálica em brasa; após 40 golpes, a vaca sofreu lavagem com uma solução de sal grosso, vinagre e limão espremido (com casca), método amplamente utilizado na época da escravidão para evitar infecções nos escravos punidos. Depois de ter os olhos furados, o nariz e as orelhas cortadas, e farpas de bambu introduzidas sob as unhas, o enforcamento seguiu como descrito pela Maninha.

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