29 janeiro, 2004

Que qué issu, mininah?!?!?



É cada coisa que eu encontro no blog da minha cunhadinha aborrescente...

27 janeiro, 2004

Eu Queria que a Vida Fosse como um Desenho Animado

Às vezes eu penso que seria legal se as coisas fossem como nos desenhos que tanto povoaram a nossa infância: tem os bonzinhos e os vilões, e os papéis estão muito bem definidos. Por conseqüencia, a gente sabe em quem confiar. O malvadões atacam, fazem o diabo e mais um pouco, até conseguem causar grandes perdas... mas no final sempre dá tudo certo, e os bonzinhos saem até melhores do que antes. Seria bom se por aqui também funcionasse assim. Nessas horas, eu acredito que os amigos são o que de melhor nós temos. Não chegam a ser como os truques geniais dos heróis de desenho, mas sempre dão uma força, na maioria das vezes providencial. Ou simplesmente nos emprestam um ouivido, o que pelo meos pra mim já é uma grande coisa.

E não adianta tentarem te dizer que você não é bom. Você é. Eu estou com você todos os dias e sou testemunha do seu caráter, eu escolhi você pra ser o dono do meu coração, boto a mão no fogo por você, de olhos vendados. Então não adianta. Mesmo se o mundo todo queira conspirar contra você, eu não vou deixar. E nós dois somos mais fortes que qualquer maluco. E o mundo todo está do nosso lado, por mais que você insista em pensar o contrário.

Nós somos os vencedores dessa guerra. Sempre. Eu, você e os elfos!

Te amo.
O Retorno com o Rei

Hello, fellas! Como foi dito antes, estou aqui no cantinho da Maninha. Ela me pediu que atualizasse por aqui, e eu resolvi postar uma canção que eu adoro, do Elvis.

Lord Almighty,
I feel my temperature rising
Higher higher
It's burning through to my soul
Girl, girl, girl
You gonna set me on fire
My brain is flaming
I don't know which way to go
Your kisses lift me higher
Like the sweet song of a choir
You light my morning sky
With burning love
Ooh, ooh, ooh,
I feel my temperature rising
Help me, I'm flaming
I must be a hundred and nine
Burning, burning, burning
And nothing can cool me
I just might turn into smoke
But I feel fine
Cause your kisses lift me higher
Like a sweet song of a choir
And you light my morning sky
With burning love
It's coming closer
The flames are reaching my body
Please won't you help me?
I feel like I'm slipping away
It's hard to breath
And my chest is a-heaving
Lord Almighty,
I'm burning a hole where I lay
Cause your kisses lift me higher
Like the sweet song of a choir
You light my morning sky
With burning love
With burning love
Ah, ah, burning love
I'm just a hunk, a hunk of burning love
Just a hunk, a hunk of burning love

24 janeiro, 2004

Assombrações

Walker tá convencido. Pelo menos até ontem de noite ele estava. Tenho cá uma amiguinha que ele admira demais, simplesmente adora o que ela escreve.

Não só você, Walker, todos nós.

Mas devido às tantas furadas de balada que ela nos deu... Walker começou a imaginar que Lilla era uma dessas personalidades virtuais criadas por uma mente humana pra lá de criativa. Tipo aquele filme Simone, que vimos na casa do Gravz.

Walker, acredite, cada um de nós já pensou isso alguma vez. Até Lilla realmente aparecer na nossa frente, num dos encontros neurônicos em 2002, chegamos a pensar que Lilla era uma organização de protesto criada para meter o pau em tudo, e usavam essa personagem para gritar mais alto!

Bom, ela é quase isso mesmo!

Pô, Lilla, que raios!!! Cadê tu? Se perdeu na marofa do show do Iron??

Encontramos com ela, online, trabalhando em pleno sábado... Ok, desculpa a gente sempre arranja, né?? Vê se aparece, estamos com crise de abstinência de você! E preciso provar pro Walker que você realmente existe!

21 janeiro, 2004

Dica da Sonoe, texto do Joaquim Ferreira dos Santos publicado no jornal O Globo.

A geração u-hu!

Eu não acredito que você acredita que um ser humano acredite que "espécime que come espécime adquire o mal da vaca louca". Pois eu vi, já que não vejo novela e é preciso saber as notícias do país, eu vi o "Big Brother Brasil" e estava lá. Um negão azul, um perfeito cruzamento do Lothar do Mandrake com a Vera Verão da "Praça da Alegria", filosofando para seus 14 colegas de todas as cores. Alguém ainda tentou argumentar - o jardineiro de um cemitério do interior de São Paulo, um cruzamento perfeito do cantor Vinny com o Ciro Bottini do Shoptime - que espécime que come espécime dá é poder. Mas o Lothar foi enfático. Poder coisa nenhuma, meu irmão. Dá vaca louca. Na veia. Você não vê televisão?

A atual Globeleza, requebrando o pandeiro, esta, todo mundo já sabe. Foi reproduzida em computadores. A de verdade está grávida. Eu vi o Zeca Camargo de blusão-astronauta, domingo no "Fantástico", e apesar de ter minhas dúvidas, apesar de ele estar na frente de uma foto do planeta Marte, não vou avançá-las. Acho-o humanamente crível e terráqueo. Agora, sobre os 14 sujeitos do "BBBrasil", eu agarântchio . Clones de si próprios. A fórmula está trancada num cofre da sala três, corredor Norte, do Projac.

Os homens de televisão, que em brilho técnico só têm páreo no Brasil com os homens de futebol e da música, saíram na frente dos cientistas nas fórmulas de reprodução humana. O "BBB" é a exposição anual dessas conquistas genético-televisivas. Nossos sábios não mexem em tubos de ensaio, não conjuminam óvulos e espermatozóides. O lance é limpo. Aplique na audiência, por anos e anos, uma programação de baixas calorias intelectuais. Entregue suas meninas aos conselhos da Xuxa, da Eliana e daquela outra loura que estreou ontem. Os adolescentes, matricule-os na escolinha de "Malhação". A miséria brasileira faz o resto. Eis aí, inteirinha em seu vídeo, a geração u-hu!

Há três anos, em quatro programas, o "Big Brother Brasil" recepciona em seu cafofo de Jacarepaguá os jovens criados pela televisão nos últimos tempos, gente que acreditou nos professores transmitidos pelo vídeo e hoje se veste com a coleirinha da Cláudia Abreu em "Celebridade" e fala como se estivesse saindo de uma aula de filosofia ministrada por Cláudio Heinrich na novela "Uga-uga".

Gritam muito, mas nunca proparoxítonas. Olham-se o tempo todo no espelho, nunca no fundo do olho. Vagueiam, andróides sem alma, teletubbies que adolesceram zumbis, pelo espectro azul da existência televisiva.

Durante três meses, esses big brothers vão ter um reforço naquela dieta sem qualquer proteína espiritual que os criou. Foram trancados numa casa cheia de aparelhos de ginástica mas nenhum livro. Cérebros flácidos, glúteos firmes, eis o Brasil do "BBB". Você não viu, porque a câmera passou muito rápido. Mas, quando os competidores entraram na casa, eu anotei o brasão e ex-líbris sobre o portão: "Emburreço, logo, apareço". Todos lêem "Caras", viram a nova casa da Juliana Paes. Querem-nas. A casa. A Juliana. A fama. Quem não?

Essas pessoas, algumas com visual inspirado num Bob de Niro visto numa "Tela Quente", outros copiando o cantor mineiro do Skank, acreditaram nos personagens de ficção criados pela televisão e os reproduzem, com o ridículo inevitável, na própria televisão. Ao mesmo tempo, vitoriosos que são, ganhadores de carros, R$ 500 mil e convites nas festas de celebridades, transformam-se nos mestres dos guerreiros do próximo "Big Brother" - e, assim, vão projetando para o futuro um país cada vez mais superficial, ignorante, tatibitate, adepto da pernada, do fuxico e da crença cega de que os olhos de ressaca da Capitu não dão para saída se o bumbum da rival arrebita maneiro na borda da piscina.

A geração u-hu!, mas pode me chamar de geração caraca!, jóias de interjeição sem as quais eles não se comunicariam, sucede à geração Coca-Cola de que falava Renato Russo. Estes eram filhos da revolução, gente deprimida com a falta de uma para fazer. Morreram nas drogas, no tédio-xadrez da camisa do Kurt Cobain. Agora foram substituídos pelos filhos da televisão, cruzamentos perfeitos de Paulo Vilhena com Barbara Paes. Vale o que está escrito na tatuagem deles. Olhos verdes, omoplatas azuis, bíceps de açaí e vontade louca de acreditar "que existe vida além da morte", como dizia sonhar uma garota, lutadora de boxe, quarta-feira passada no "BBB".

Ela falava aos gritos, coitada, e desculpava-se. "É que fiquei surda de tanto ouvir disc-man". Queria, e o meu analista me permita dar de graça um toque que está custando R$ 200 por sessão, ela queria é acreditar em qualquer mentira para ter o que declarar ao repórter da "Quem acontece".

O "BBB" é o provão da televisão, a oportunidade que ela tem de mostrar como estão os alunos formados por seus programas-pegadinhas, shows dos milhões, e ao mesmo tempo ser avaliada de volta por suas aulas.

Pois então vamos abrir a papeleta do primeiro jurado. Ze-ro, nota ze-ro.

Do segundo: ze-ro, nota ze-ro.

O mais velho dos jogadores do "Big Brother" tem 31 anos, passou a vida acompanhando de casa a Danielle Winits turbinando o contracheque a cada copo de silicone que lhe fazia o mesmo com os peitos. O mais novo tem 22 e já leu na "Flash" que o Erick Marmo, na tarde em que pegava uma namorada na porta do estúdio, foi fisgado para a carreira de ator. Nenhum deles foi vitaminado com a dieta certa de educação e bons propósitos por um meio tão poderoso. No máximo aprenderam com a televisão a disfarçar o vazio que vai por dentro com penteados, caraca!, que eu vou te contar. Não têm culpa. Acham todos, u-hu!, que lhes chegou a vez - e tomara que assim seja.

Jovens, bonitos e saudáveis precisam acreditar em alguma coisa urgente, pois, se Deus quiser, a vida depois da morte ainda custa e está longe, bem para lá de depois da Ilha de Caras.

Tem mais, lá no Imprensa Marrom, meu texto de hoje.
Diálogos sobre a mudança
*Estrelando Walker e sua mãe, do outro lado da linha*

-Então mãe, eu e a Maninha estamos saindo desse meu apê e indo pra uma casa nova...não, mais caro não, vai acabar meio que elas por elas...Então, é aqui perto mesmo, duas quadras pra baixo sentido Aclimação... é muito legal o apê... ah, até que é grande, tem bastante espaço... Ah, sim, ele tem uma masmorra anexa no subsolo e uma sala com aparelhos de tortura sexual... tem uma torre alta protegida por um dragão do gelo, e também um fosso de mais ou menos 4 m de largura por uns 2m de profundidade, cheio de centopéias carnívoras treinadas para atacar vendedores e similares; imagine que só no ano passado as centopéias mataram 3.825 caixeiros viajantes incautos e um esquilo...

Maninha: Um esquilo??

Walker: Tá vendo? Ninguém liga pros caixeiros viajantes...
Estréia

Aaaaaaaall rright, babe!! Acabei de chegar, e muito lisonjeado estou pelo convite. Farei o possível pra adicionar boas ideias à sua casinha virtual. Te amo muito
Na porta do elevador, desse jeito:

ALGUNS MORADORES QUE USAM SUAS JANELAS COMO LATA DE LIXO, JOGANDO COTONETES, ALGODÃO, LENÇOS DE PAPEL, PONTAS DE CIGARROS, CASCAS DE BANANA, LARANJA, JABUTICABA, MAMÃO, SEMENTE DE MAMÃO, PAPEL DE SORVETE, EMBALAGENS DE MC DONALD'S E DE SALGADINHOS, FEIJÃO E ARROZ COZIDOS, PRATOS DE PAPELÃO, ETC. ALÉM DE ESTAREM ALIMENTANDO OS RATOS E BARATAS, TAMBÉM ENTOPEM RALOS E CALHAS QUANDO CHOVE.
AGRADECEMOS SUA ATENÇÃO E COLABORAÇÃO

Jeez... Walker, we've gotta get out of this place... NOW!

20 janeiro, 2004

Então, ele tá aqui

Já entrei na vida dele com tudo, tomei conta do lugar, virei do avesso, e também ele entrou na minha vida e virou "aquele homem pra chamar de meu".

Então ele entrou no meu blog também.

Benvindo, Walker!

19 janeiro, 2004

EMÍLIA, EMÍLIA, EMÍLIA!

Tem coisa mais legal que mãe coruja???

Tem! Sexo!

Bah! Num tô falando disso agora.

Minha amiguinha Dri tá com 25 semanas, o que significa um barrigão, vários chutes e ultra-sons. Há um mês ela descobriu o sexo e criou o Diário da Emília!

Vão lá dar os parabéns pra Emília por estar dentro da Dri! Que lindaaaa!!!
Eu e meu menino

Tem fotinho minha com o Walker no Fotolog do Gravata.

Estávamos nos acabando no aniversário da Camilinha.

Também te adoramos, mocinho!

14 janeiro, 2004

Ah, leiam lá, vai...

Semana passada meu texto no Imprensa Marrom pegou fogo. Essa semana o assunto continua (Ibope é assim mesmo, gente).

Então se animem e comentem por ali.

13 janeiro, 2004

Nossos ídolos infantis

JairZINHO, ex-Balão

Com CD novo, lançado pela Trama

Patrícia, ex-Trem, agora Marx

Também com CD na Trama

Simony, ex- Balão

É mulher do Afro X. E só.

Vanessa, ex- Trem

Membro do grupo Cantores de Deus junto com Luan, seu marido

Amanda Acosta, ex- Trem, e Afonso Nigro, ex- Dominó

Estão no musical Grease. E eu já vi a Amanda falando dos "odores da menstruação" num comercial de TV

Agora... Michael Biggs! Tá cantando música brasileira em Londres

Esse é o ex- Balão??? Tá zoando???
Virunduns são sempre bons...

Principalmente quando estamos no meio da Trash 80's no aniversário de Camilinha, quando começa a tocar:

TODOS BATENDO PALMAS, ISSO É TREMENDO

E o Lê, amigo dela, grita aos quatro ventos:

TODOS BATENDO PALMAS, ISSO É VENENO!

É assim que se faz pra parar uma balada inteira, heheh

12 janeiro, 2004

TODA A MAFALDA



(AGORA) EU TENHO.

07 janeiro, 2004

Cativeiro

Uma e quinze da manhã. Repito: UMA E QUINZE DA MANHÃ bate na porta a vizinha de baixo. Walker atende sem camisa, com a escova de dente na boca.

- Minha cozinha está toda alagada!

- Puuuxa... a minha também. E daí?


mini-flashback: Maninha ontem resolveu tomar chá com bolacha sentada no colchão no chão, usando a cadeira de mesa, vendo TV. Fui abrir a geléia, derrubei tudo, quebrei dois copos de requeijão. Walker trouxe dois panos de chão pra limpar. Joguei os panos molhados no tanque. Walker botou a máquina de lavar pra funcionar, a água foi toda pro tanque, mas os panos haviam tampado o ralo e a água caiu toda no chão, nos obrigando a lavar a cozinha.

- Eu vou mandar pedreiro pra abrir tudo no meu apartamento e aqui também.

- Quero um comunicado por escrito do síndico, com rubrica do seu advogado, te passo o telefone do proprietário e pergunta se ele quer quebrar tudo aqui. (Walker fica tão diplomático com a boca cheia de espumas..)


10 minutos enchendo o saco do meu menino. Tive eu que ir atrás da porta pra ela se ligar e ir embora.

- Walker, reparou o tempo que ela ficou aí falando? E ficou xeretando aqui dentro, viu os colchões no chão, a bagunça...

- Cê sabe que isso pode nos dar um problemão, né?

- ????

- Capaz de ela ligar pro disque-denúncia, olha só o tanto de atitudes suspeitas: mudança repentina sem chegada de móveis, gritos durante a noite, excesso de pedidos de comida rápida, e agora ela vê colchões no chão! A polícia vai bater aqui...

- É, tá na cara que isso aqui é um cativeiro...

Esse meu namorado mantém mesmo a mente ocupada...
Já foram ver "As Invasões Bárbaras"?

- Mas essa aí é uma ignorante!

- Biscate!

- Não, gente. Isso é natural. Viram o tamanho dos seios dela? Imaginem o que precisa de sangue pra irrigar tudo aquilo! Não sobra muito para o cérebro!


Pãããtz... tô me sentindo burra agora...

06 janeiro, 2004

Retrospectiva

É dia de reis. Preparem suas romãs.

Um ano atrás eu e Camilinha voltávamos de Ubatuba, onde passamos um ano novo jogadas na casa de praia, sem contato com muitos seres humanos. "I can't handle this, wanna share??"

3 anos atrás eu voltava de um reveillón em Copacabana, debaixo de um dilúvio, dormindo num quarto de fundos de um motel em Laranjeiras. Mas foi uma viagem maravilhosa mesmo assim.

5 anos atrás eu já estava de volta de uma viagem ao interior do Rio, onde passei o ano novo com a família da nova namorada do pai de um ex. Imaginem como foi legal...

7 anos atrás tomei o primeiro porre da minha vida, numa cidadezinha no interior de Oklahoma.

9 anos atrás eu estava no sítio e comecei o meu primeiro namoro de verdade. Engraçado que meu irmão e minha irmã morena também começaram namoros naquele dia. Meus pais enlouqueceram...

11 anos atrás estávamos na Pousada do Rio Quente com 21 parentes. Pra onde eu olhava tinha primo, tio, vô... essa deu saudades.

Daí pra trás eu num lembro mais com tanta clareza...

Ah, e nos anos pares (2 anos atrás, 4 anos atrás, etc) eu passei em Ubatuba, a ceia foi arruinada pela chuva ou por cachorros. Ou minha irmã loira se perdeu no mar à meia-noite. Inesquecível.

04 janeiro, 2004

Ok, I'm back

Na verdade tô aqui há um tempo já. Nunca dirigi tanto num natal-ano-novo, desce pra praia, volta pra city, vai pro sitio, volta pra city, uma loucura... Não aguentava mais ouvir Jorge Benjor e Adriana Calcanhoto!!! Nem ver minha irmã loira pegando todas as mesas no buraco, ou meu irmão mudando as regras do king (esportes "radicais" de verão!)

Levei uns três segundos tentando me lembrar como era mesmo que se escrevia "b-l-o-g-g-e-r" pontocom.

Eu sei que é tarde. E tô com sono sim, tive um dia cheio, um dia inteiro de cama. Mas depois de ler uns textos e ver que duas semanas às vezes não influenciam em absolutamente nada no curso da história, resolvi ver que consigo fazer um post com mais de dez linhas. Reparei que isso tem sido raro, que eu tô total sem paciência de escrever. Talvez também de pensar.

Começo o ano de volta ao fim da fila dos desempregados. Nada legal. Mas, eu não sei bem como, eu não estou esquentando demais a cabeça. Walker tem tudo a ver com isso, ele me equilibra, me dá uma força que não sei como ele consegue. Ele tira toda essa força que tem dentro dele, essa coisa poderosa (nossa, phoderoso...) e põe tudo em mim (pensem o que quiser). Aí ele me dá toda essa força, mas não guarda pra si. Sobra que quem dá forças pra ele sou eu, tudo o que posso, tudo o que ele merece. E assim a gente cresce junto, se apoiando e vencendo juntos.

Essa virada de ano conta também com objetivos que quero atingir. Quero sair de casa, montar meu cantinho com meu menino. E ele quer desenhar tudo. Hoje a gente conseguiu botar as idéias no papel. E rimos tanto! Como a gente ri junto, incrível. Deve ser insuportável aos seres normais terem que conviver conosco nessa fase "siameses", que a gente não consegue desgrudar.

Já deu pra notar porque não encano com trampo. Claro que é importante e eu vou achar um legal, espero que tão legal quanto o anterior. Mas o coração está protegido, foi abraçado por outro coração tão lindo que se sente o mais forte dos seres. Sinto como se eu pudesse botar um exército abaixo, como fez a Mulan, que eu acabei de assistir (aliás, tão rapidinho o filme..)

Acho que quando estamos em paz com o coração os desafios ficam menos impossíveis. A gente é capaz de superar barreiras, muitas delas impostas por nós mesmos, que foi algo que eu fiz no fim do ano. I'm proud.

Já deu dez linhas?? Muito o que dizer, mas não vou dizer não. Vou guardar aqui no peito. O restante das declarações faço olhando nos olhos dele, que neste momento sonham e descansam enquanto eu escuto Smiths pela enésima vez.

Te amo, menino. Se eu sou a mais forte de todas, é tudo culpa tua.