19 fevereiro, 2003

Tapinha na cara... de leve

Tá bom, resolvi falar. Porque eu tô passada com certas coisas, por isso resolvi colocar aqui. E quem quiser que leia. Dane-se.

Olha aqui, meus queridos amigos leitores do blog: isso é um blog. Isso mesmo, um blog. Uma página pessoal na net em que a gente escreve o que quer, e quem quiser lê. Beleza.

Isso não significa, de forma nenhuma nesse mundo, que qualquer um que tenha blog, tenha virado pessoa pública. isso é ridículo. Sim, RIDÍCULO. É ridículo achar que sua vida inteira está escrita aqui no blog. Ridículo pensar que se você se expôr, vai ter gente invadindo a sua privacidade. Eu concordo plenamente com a Camila, isso aqui é anônimo sim. Por mais comentado que seja, por mais gente que leia o blog, essas pessoas não se conhecem. Podem vir a conhecer, se tornarem amigas, mas aí sai do universo blog. Vira e-mail, telefone e saídas de fim de semana. E tudo volta ao começo. Você pode falar o que for da tua vida ali, ela nunca estará dilacerada, invadida. É só o que você fala dela. E não é tanta gente assim interessada nela, e isso não é algo ruim.

É como achar que jornalista é pessoa pública. Não é. Jornalista passa mensagem, escreve e a gente lê. Acredito que todo jornalista tem uma certa vaidade, uma vontade, até inconsciente, de se tornar famoso. O termo seria reconhecido, mas a questão da "fama" ronda sim as cabeças dos focas. Eu sou jornalista e sinto bem isso, de minha parte e dos que eu conheço. Só que jornalista NÃO É famoso por escrever isso ou aquilo. O Pedro Alexandre Sanches não é famoso, ele só escreve pra Folha, mais nada. O Carlos Heitor Cony também, o Gilberto Dimenstein também. E salvo certos televisivos como A Marília Gabriela e sr. e sra. Bonner, jornalista trabalha com palavras e imagens, mas trabalha como qualquer um. E não é por botar a cara no vídeo que sua vida é pública e ele passa a ser perseguido por fãs.

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