Socorro, alguma alma, mesmo que penada
E como eu quero ser uma jornalista que não escreve? Eu quero ser jornalista ou não? Sei lá, acho que sou, nasci pra isso, mas agora eu não quero fazer mais nada a não ser ler meu livro. Então eu quero cantar, ser cantora, cuidar do dom maravilhoso que é a minha voz. Maravilhoso porra nenhuma. Ela é boa, mas pra variar eu sou medíocre, eu sou na média, eu nunca serei a melhor, sempre a mediocridade, sempre no meio do grosso da massa.
Me empreste suas penas
Cheguei aqui agora há pouco dando pulos no corredor, lembrando que eu queria colocar no blog que vi uma entrevista com o Ben Affleck, que ele me enlouquece, que ele é o homem mais lindo do mundo (ele é), e de repente sentei e me senti uma pessoa superficial. Senti meu blog inteiro superficial. Eu tô achando que sou a pessoa mais contraditória do mundo, que não sei escolher entre a superficialidade, a simplicidade e a transparência. Eu sou os três, eu sou profunda também, mas me sinto superficial no momento.
Já não sinto amor nem dor
E aí? Vou mudar? Vou falar de coisas mais profundas? Não. Eu não quero fazer porra nenhuma, não quero falar de nada que seja de nenhum jeito que não seja o jeito que eu tenha vontade de falar agora. Eu quero só saber que raios eu penso de mim mesma afinal de contas. Pois não há caminho que a gente escolha que não seja sem volta, não há escolha que façamos a nós mesmos que não sejam pensando na nossa própria felicidade.
02 abril, 2003
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