05 janeiro, 2010
Road trip pelo Brasil!
Feliz 2010!
Acabo de chegar de 11 dias viajando pelo Brasil com o Marcelo. Saímos de São Paulo, passando por Minas Gerais, fomos até a Bahia, descemos pelo Espírito Santo, passamos pelo Rio de Janeiro e de volta à terrinha.
De experiência, além de ter conhecido muita, MUITA gente legal, lugares lindos e visto paisagens ainda não catalogadas, reparamos em algumas coisas:
- Ao sair de São Paulo, a velocidade média das estradas cai para 70km/h, estourando, dava pra ir a 80km/h.
- São Paulo também é disparado o estado com o maior número de rodovias duplicadas. A grande maioria das outras cidades é de mão dupla, o que nos obriga a conviver com farois altos nos cegando durante a noite e ultrapassagens perigosíssimas.
- Falando nisso, não há estado mais imprudente, dentre os que visitamos, do que o Rio de Janeiro. Sério mesmo: foi cruzar a fronteira ES-RJ e a coisa mudou, todos enlouqueceram e começaram a criar manobras cada vez mais arriscadas para ultrapassar os caminhões. Assustador.
- Apesar das várias ótimas rodovias paulistas, não é possível fazer uma road trip dentro do estado. Isso porque o valor dos pedágios é absurdo de tal maneira que inviabiliza o uso da rodovia. Ir da capital até Presidente Prudente de carro é burrice, pois a passagem de avião sai mais barata.
- São Paulo tem também o menor valor de gasolina. Em Porto Seguro, na Bahia, o preço do litro da gasolina batia nos 3 reais, quando em São Paulo fica em torno dos 2,40 reais.
- A Fernão Dias, duplicada até Belo Horizonte, foi a melhor rodovia para se trafegar - mas foi a única em que vi um carro tombado no canteiro central.
- O asfalto em Minas teve bons progressos, mas a sinalização das estradas é muito ruim. Tem estradas mais velhas com o asfalto ainda bom, mas com a pintura das faixas quase apagada.
- Falando nisso, foi engraçado seguir por um trecho em Minas que passava pela cidade de Gonzaga, onde nasceu Jean Charles de Menezes. O mapa indicaqva que ali era um trecho de terra, mas chegando lá encontramos um asfalto tinindo de novo. Certeza que Jean Charles teve tudo a ver com isso.
- Governo baiano, please, pelo menos tapem os buracos! Tá uma tristeza andar pelas estradinhas. Ali na seera dos Aimorés o povo joga areia nas áreas de buracos para os carros não passarem sem aviso. Muito perigoso!
Não pegamos quase nada de chuva e sofremos muito com a tragédia em Ilha Grande. Ano passado estávamos ali e passamos na frente da pousada Sankay no dia 28/12/2008. O lugar é lindo, muita dó disso tudo.
Feliz 2010!
Acabo de chegar de 11 dias viajando pelo Brasil com o Marcelo. Saímos de São Paulo, passando por Minas Gerais, fomos até a Bahia, descemos pelo Espírito Santo, passamos pelo Rio de Janeiro e de volta à terrinha.
De experiência, além de ter conhecido muita, MUITA gente legal, lugares lindos e visto paisagens ainda não catalogadas, reparamos em algumas coisas:
- Ao sair de São Paulo, a velocidade média das estradas cai para 70km/h, estourando, dava pra ir a 80km/h.
- São Paulo também é disparado o estado com o maior número de rodovias duplicadas. A grande maioria das outras cidades é de mão dupla, o que nos obriga a conviver com farois altos nos cegando durante a noite e ultrapassagens perigosíssimas.
- Falando nisso, não há estado mais imprudente, dentre os que visitamos, do que o Rio de Janeiro. Sério mesmo: foi cruzar a fronteira ES-RJ e a coisa mudou, todos enlouqueceram e começaram a criar manobras cada vez mais arriscadas para ultrapassar os caminhões. Assustador.
- Apesar das várias ótimas rodovias paulistas, não é possível fazer uma road trip dentro do estado. Isso porque o valor dos pedágios é absurdo de tal maneira que inviabiliza o uso da rodovia. Ir da capital até Presidente Prudente de carro é burrice, pois a passagem de avião sai mais barata.
- São Paulo tem também o menor valor de gasolina. Em Porto Seguro, na Bahia, o preço do litro da gasolina batia nos 3 reais, quando em São Paulo fica em torno dos 2,40 reais.
- A Fernão Dias, duplicada até Belo Horizonte, foi a melhor rodovia para se trafegar - mas foi a única em que vi um carro tombado no canteiro central.
- O asfalto em Minas teve bons progressos, mas a sinalização das estradas é muito ruim. Tem estradas mais velhas com o asfalto ainda bom, mas com a pintura das faixas quase apagada.
- Falando nisso, foi engraçado seguir por um trecho em Minas que passava pela cidade de Gonzaga, onde nasceu Jean Charles de Menezes. O mapa indicaqva que ali era um trecho de terra, mas chegando lá encontramos um asfalto tinindo de novo. Certeza que Jean Charles teve tudo a ver com isso.
- Governo baiano, please, pelo menos tapem os buracos! Tá uma tristeza andar pelas estradinhas. Ali na seera dos Aimorés o povo joga areia nas áreas de buracos para os carros não passarem sem aviso. Muito perigoso!
Não pegamos quase nada de chuva e sofremos muito com a tragédia em Ilha Grande. Ano passado estávamos ali e passamos na frente da pousada Sankay no dia 28/12/2008. O lugar é lindo, muita dó disso tudo.
20 outubro, 2009
Predioskaen
Meus sonhos costumam se tornar histórias com enredos criativos e muito, MUITO loucos. Para se ter uma ideia, já sonhei que o Aragorn (sim, da trilogia Senhor dos Anéis) chegou com sua gangue num furgão para assaltar a minha casa.
Sonhei que assistia Friends - que era o que eu estava fazendo antes de pegar no sono - na casa de um amigo. O apartamento ficava no sétimo andar e meu amigo estava dormindo no quarto. Curiosamente, eu fui dormir no primeiro andar, casa de uma amiga. Parece que era lá que eu estava hospedada.
Fato é que eu deitei e fiquei observando o desenho do prédio. Ele era dividido em módulos arredondados de uns cinco andares, encaixados de forma independente (não pergunte como eu cheguei do sétimo para o primeiro...). Parecia uma cópia mal feita de um projeto engavetado do Niemeyer. Vi que o prédio estava se desequilibrando, pendia para todos os lados e, de repente... O TOPO CAIU!
Fiquei abismada com aquilo! Devia ser tipo 5h da manhã. Levantei correndo e desci pra ver o que tinha acontecido e realmente: a "peça" encaixada do topo se desencaixou e os cinco andares de cima caíram. Eu liguei pro engenheiro estrutural que eu conheço (sim, meu namorado) e tentei explicar o que havia acontecido, mas ainda não entendia muito bem.
Cara, que desgraça... fiquei ali lembrando de como vi o prédio cambaleando antes de aquilo acontecer e olhei pra cima. Foi quando eu reparei que... O RESTO DO PRÉDIO ESTAVA VINDO ABAIXO!
Ok, oficialmente uma desgraça. Se alguém tinha sobrevivido à primeira queda, certamente virou pessoa amassada com a segunda. Começou a juntar gente e eu ali fora. ão sabia se corria, se ligava pros bombeiros, se anotava tudo (pára, jornalista!)... Liguei pra 193 no meu celular sem visor - tá... preciso trocar de celular. Eles chegaram com um ônibus enorme pra levar os sobreviventes sabe-se lá pra onde.
Vi uma amiga que chegava chorando do lado de fora. Ela morava no primeiro andar e não estava em casa. Ela se juntou a mim no ônibus. Do nada, estávamos em cima de um viaduto tipo o Minhocão quando eu vejo mais um prédio cambaleante. Ele parecia que teria o mesmo fim que o nosso, até que reparei no topo... Um monte de pessoas tentavam desestabilizar o prédio, que foi caindo com a nossa passagem!
Eu não estava entendendo mais nada, porque as pessoas iriam se matar dessa maneira, levando a família delas e de outros junto na brincadeira? Do nada, estamos de frente para o prédio de novo e o ônibus passa por dentro dele caído! Claro, bem no sétimo andar. Puxei uma saia minha! Afe...
Voltei lá, achei meus DVDs, meu laptop, umas roupas... Estava meio perdida, meu amigo já havia sido retirado de lá. Parei pra pensar que o local mais seguro do prédio era o térreo, onde eu deixei meus gatos.
Uau... moro no terceiro andar e tô pensando em mudar pra uma casa térrea, tipo hoje!
Meus sonhos costumam se tornar histórias com enredos criativos e muito, MUITO loucos. Para se ter uma ideia, já sonhei que o Aragorn (sim, da trilogia Senhor dos Anéis) chegou com sua gangue num furgão para assaltar a minha casa.
Sonhei que assistia Friends - que era o que eu estava fazendo antes de pegar no sono - na casa de um amigo. O apartamento ficava no sétimo andar e meu amigo estava dormindo no quarto. Curiosamente, eu fui dormir no primeiro andar, casa de uma amiga. Parece que era lá que eu estava hospedada.
Fato é que eu deitei e fiquei observando o desenho do prédio. Ele era dividido em módulos arredondados de uns cinco andares, encaixados de forma independente (não pergunte como eu cheguei do sétimo para o primeiro...). Parecia uma cópia mal feita de um projeto engavetado do Niemeyer. Vi que o prédio estava se desequilibrando, pendia para todos os lados e, de repente... O TOPO CAIU!
Fiquei abismada com aquilo! Devia ser tipo 5h da manhã. Levantei correndo e desci pra ver o que tinha acontecido e realmente: a "peça" encaixada do topo se desencaixou e os cinco andares de cima caíram. Eu liguei pro engenheiro estrutural que eu conheço (sim, meu namorado) e tentei explicar o que havia acontecido, mas ainda não entendia muito bem.
Cara, que desgraça... fiquei ali lembrando de como vi o prédio cambaleando antes de aquilo acontecer e olhei pra cima. Foi quando eu reparei que... O RESTO DO PRÉDIO ESTAVA VINDO ABAIXO!
Ok, oficialmente uma desgraça. Se alguém tinha sobrevivido à primeira queda, certamente virou pessoa amassada com a segunda. Começou a juntar gente e eu ali fora. ão sabia se corria, se ligava pros bombeiros, se anotava tudo (pára, jornalista!)... Liguei pra 193 no meu celular sem visor - tá... preciso trocar de celular. Eles chegaram com um ônibus enorme pra levar os sobreviventes sabe-se lá pra onde.
Vi uma amiga que chegava chorando do lado de fora. Ela morava no primeiro andar e não estava em casa. Ela se juntou a mim no ônibus. Do nada, estávamos em cima de um viaduto tipo o Minhocão quando eu vejo mais um prédio cambaleante. Ele parecia que teria o mesmo fim que o nosso, até que reparei no topo... Um monte de pessoas tentavam desestabilizar o prédio, que foi caindo com a nossa passagem!
Eu não estava entendendo mais nada, porque as pessoas iriam se matar dessa maneira, levando a família delas e de outros junto na brincadeira? Do nada, estamos de frente para o prédio de novo e o ônibus passa por dentro dele caído! Claro, bem no sétimo andar. Puxei uma saia minha! Afe...
Voltei lá, achei meus DVDs, meu laptop, umas roupas... Estava meio perdida, meu amigo já havia sido retirado de lá. Parei pra pensar que o local mais seguro do prédio era o térreo, onde eu deixei meus gatos.
Uau... moro no terceiro andar e tô pensando em mudar pra uma casa térrea, tipo hoje!
01 maio, 2009
Pessoas e seus quilos de estimação
Kirstie Alley ficou famosa nos Estados Unidos ao estrelar a série de TV "Cheers" nos anos 80. Mais tarde, fez o papel damamãe na trilogia "Olha Quem está Falando". Anos depois, foi a estrela de Veronica's Closet. Loura, ótima atriz, engraçada, a atriz sempre teve um corpão grandão, mas nunca foi considerada gorda. Era linda e grande. Em 2004 ela foi fotografada totalmente obesa. Dois anos depois, foi ao programa de Oprah Winfrey exibir as curvas que conseguiu resgatar com muito, muito esforço, privações, dietas e muito exercício. Agora, três anos depois, Kirstie volta ao show de Oprah quase deformada com a obesidade. Prometeu perder tudo e aparecer de novo em um biquíni. Disse que vai lançar sua própria linha de produtos para emagrecer.
Deu dó de Kirstie. Para uns, dó de ela ter desperdiçado todo o esforço feito. Para mim, deu dó de ela não aceitar quem ela realmente é. Ela está numa eterna briga consigo mesma para manter uma imagem que ela - e praticamente todos em sua volta - acham que é o "saudável".
Perder 30 quilos em um ano, adotar, quase que de uma hora para outra, uma rotina diária de exercícios que ela não estava acostumada, um cardápio que não trazia a ela nenhum tipo de prazer, apenas a obrigação de perder, perder, perder... Kirstie juntou toda a auto-estima que conseguiu resgatar e encarou a parada. Perdeu tudo, entrou no biquíni no programa da Oprah e calou a boca de todos que a criticavam. Menos a dela mesma. Em sua cabeça, ela não estava feliz pelo corpão de volta, estava revoltada por ser obrigada a se privar de prazeres que ela sempre adorou: festas, comida, bebida, orgias em geral. A atriz transformou sua academia em sala de jantar. Uau, incrível como estava escrito na cara dela.
O ano em que "passou fome", sua cabeça não se adaptava, não conseguia acreditar em como ela podia trocar uma bela macarronada por três folhas de alface com limão - TODO DIA. E Kirstie lutava contra esse pensamento constantemente, mas quando ela perdia a batalha era a hora em que a ansiedade a dominava por completo e ela comia três vezes mais do que estava acostumada: agora seriam três pratos de macarronada, pra garantir... "vai que depois eu tenho que voltar a comer alface todo dia, melhor aproveitar".
Parecia que cada vez que Kirstie se via na frente de um prato de comida, pensava que poderia ser o último. Comia desesperadamente e em seguida, se sentia culpada. Suas duas realidades se chocavam: seu corpo queria comer, mas sua mente dizia não. Resultado: hoje ela está mais obesa do que em 2004. Infeliz, desesperada e decidida a recuperar o corpo perdido.
O que Kirstie - e eu e todas as mulheres do mundo - não consegue aceitar é que aquele corpo não é o dela. Em seu inconsciente, a cobrança pelo corpo perfeito, magro, malhado e "com braços de Michelle Obama", nas palavras de Kirstie, é uma coisa totalmente irreal. E quanto mais ela luta para se desfazer do que é, mais seu corpo briga de volta e a ansiedade a leva ao exagero.
Santa mãe... se em vez de perder 30 quilos, ela resolvesse fazer ioga ou alongamento, caminhar até a padaria e pedir um café e um pão com manteiga. Se em vez de três folhas de alface com limão ela criasse um belo prato colorido de salada acompanhado de um pedaço pequeno de costela bem temperada. Se em vez de se lamentar por não poder ser Kate Moss ela olhasse no espelho e tivesse orgulho de ser ela mesma e cuidasse de si.
Para emagrecer, é preciso estar feliz, e não o contrário. Ansiedade, cobrança, histeria, disciplina militar fazem parte da rotina de quem não acredita em si mesmo.
Quem tem o corpo "fora do padrão" vive tendo que lidar com a cobrança externa para emagrecer e não consegue curtir sua realidade.
Para quem não me conhece, pode trocar todos os "Kirstie" do texto e botar "Juju". Eu também perdi muito peso em 2006 e ele já está todo de volta, mas estou longe de ser obesa - precisaria ganhar uns 25 quilos pra isso. Mas a cabeça descrita aqui é a minha. O pensamento doentio com comida, a ansiedade incontrolável, o desespero de achar que nunca mais vai poder tomar um sorvete na vida.
Sei da alegria de muitas mulheres que dizem "Entrar num jeans 42 é impagável".
Pois eu digo outra coisa: entrar no meu jeans 46 que está no armário há dez anos é muito melhor do que passar fome por três meses para entrar na 42, coisa que não durou mais de um ano, e depois se desesperar porque está quase apelando pro 48.
Vamos parar com essa loucura de uma vez por todas.
Kirstie Alley ficou famosa nos Estados Unidos ao estrelar a série de TV "Cheers" nos anos 80. Mais tarde, fez o papel damamãe na trilogia "Olha Quem está Falando". Anos depois, foi a estrela de Veronica's Closet. Loura, ótima atriz, engraçada, a atriz sempre teve um corpão grandão, mas nunca foi considerada gorda. Era linda e grande. Em 2004 ela foi fotografada totalmente obesa. Dois anos depois, foi ao programa de Oprah Winfrey exibir as curvas que conseguiu resgatar com muito, muito esforço, privações, dietas e muito exercício. Agora, três anos depois, Kirstie volta ao show de Oprah quase deformada com a obesidade. Prometeu perder tudo e aparecer de novo em um biquíni. Disse que vai lançar sua própria linha de produtos para emagrecer.
Deu dó de Kirstie. Para uns, dó de ela ter desperdiçado todo o esforço feito. Para mim, deu dó de ela não aceitar quem ela realmente é. Ela está numa eterna briga consigo mesma para manter uma imagem que ela - e praticamente todos em sua volta - acham que é o "saudável".
Perder 30 quilos em um ano, adotar, quase que de uma hora para outra, uma rotina diária de exercícios que ela não estava acostumada, um cardápio que não trazia a ela nenhum tipo de prazer, apenas a obrigação de perder, perder, perder... Kirstie juntou toda a auto-estima que conseguiu resgatar e encarou a parada. Perdeu tudo, entrou no biquíni no programa da Oprah e calou a boca de todos que a criticavam. Menos a dela mesma. Em sua cabeça, ela não estava feliz pelo corpão de volta, estava revoltada por ser obrigada a se privar de prazeres que ela sempre adorou: festas, comida, bebida, orgias em geral. A atriz transformou sua academia em sala de jantar. Uau, incrível como estava escrito na cara dela.
O ano em que "passou fome", sua cabeça não se adaptava, não conseguia acreditar em como ela podia trocar uma bela macarronada por três folhas de alface com limão - TODO DIA. E Kirstie lutava contra esse pensamento constantemente, mas quando ela perdia a batalha era a hora em que a ansiedade a dominava por completo e ela comia três vezes mais do que estava acostumada: agora seriam três pratos de macarronada, pra garantir... "vai que depois eu tenho que voltar a comer alface todo dia, melhor aproveitar".
Parecia que cada vez que Kirstie se via na frente de um prato de comida, pensava que poderia ser o último. Comia desesperadamente e em seguida, se sentia culpada. Suas duas realidades se chocavam: seu corpo queria comer, mas sua mente dizia não. Resultado: hoje ela está mais obesa do que em 2004. Infeliz, desesperada e decidida a recuperar o corpo perdido.
O que Kirstie - e eu e todas as mulheres do mundo - não consegue aceitar é que aquele corpo não é o dela. Em seu inconsciente, a cobrança pelo corpo perfeito, magro, malhado e "com braços de Michelle Obama", nas palavras de Kirstie, é uma coisa totalmente irreal. E quanto mais ela luta para se desfazer do que é, mais seu corpo briga de volta e a ansiedade a leva ao exagero.
Santa mãe... se em vez de perder 30 quilos, ela resolvesse fazer ioga ou alongamento, caminhar até a padaria e pedir um café e um pão com manteiga. Se em vez de três folhas de alface com limão ela criasse um belo prato colorido de salada acompanhado de um pedaço pequeno de costela bem temperada. Se em vez de se lamentar por não poder ser Kate Moss ela olhasse no espelho e tivesse orgulho de ser ela mesma e cuidasse de si.
Para emagrecer, é preciso estar feliz, e não o contrário. Ansiedade, cobrança, histeria, disciplina militar fazem parte da rotina de quem não acredita em si mesmo.
Quem tem o corpo "fora do padrão" vive tendo que lidar com a cobrança externa para emagrecer e não consegue curtir sua realidade.
Para quem não me conhece, pode trocar todos os "Kirstie" do texto e botar "Juju". Eu também perdi muito peso em 2006 e ele já está todo de volta, mas estou longe de ser obesa - precisaria ganhar uns 25 quilos pra isso. Mas a cabeça descrita aqui é a minha. O pensamento doentio com comida, a ansiedade incontrolável, o desespero de achar que nunca mais vai poder tomar um sorvete na vida.
Sei da alegria de muitas mulheres que dizem "Entrar num jeans 42 é impagável".
Pois eu digo outra coisa: entrar no meu jeans 46 que está no armário há dez anos é muito melhor do que passar fome por três meses para entrar na 42, coisa que não durou mais de um ano, e depois se desesperar porque está quase apelando pro 48.
Vamos parar com essa loucura de uma vez por todas.
10 abril, 2009
I don't belong here
Creep - Radiohead
When you were here before
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
I wish I was special
You're so fucking special
But I 'm a creep
I 'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't care if it hurts
I want to have control
I want a perfect body
I want a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
You're so fucking special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
She's running out again
She's running out
She run, run, run run
Run
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fucking special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't belong here.
Creep - Radiohead
When you were here before
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
I wish I was special
You're so fucking special
But I 'm a creep
I 'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't care if it hurts
I want to have control
I want a perfect body
I want a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
You're so fucking special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
She's running out again
She's running out
She run, run, run run
Run
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fucking special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't belong here.
26 março, 2009
Bye bye...
She's Leaving Home
(John Lennon, Paul McCartney)
Wednesday morning at five o'clock as the day begings
Silently closing her bedroom door
Leaving the note that she hoped would say more
She goes downstairs to the kitchen clutching her hankerchief
Quietly turing the backdoor key
Stepping outside she is free
She (We gave her most of our lives)
Is leaving (Sacraficed most of our lives)
Home (We gave her everything money could buy)
She's leaving home after living alone
For so many years
Bye bye
Father snores as his wife gets into her dressing gown
Picks up the letter that's lying there
Standing alone at the top of the stairs
She breaks down and cries to her husband
Daddy our baby's gone
Why would she treat us so thoughtlessly?
How could she do this to me?
She (We never though of ourselves)
Is leaving (Never a thought for ourselves)
Home (We struggled hard all our lives to get by)
She's leaving home after living alone
For so many years
Bye bye
Friday morning at nine o'clock she is far away
Waiting to keep the appointment she made
Meeting a man from the motor trade
She (What did we do that was wrong)
Is having (We didn't know it was wrong)
Fun (Fun is the one thing that money can't buy)
Something inside that was always denied
For so many years
Bye bye
She's leaving home
Bye bye
She's Leaving Home
(John Lennon, Paul McCartney)
Wednesday morning at five o'clock as the day begings
Silently closing her bedroom door
Leaving the note that she hoped would say more
She goes downstairs to the kitchen clutching her hankerchief
Quietly turing the backdoor key
Stepping outside she is free
She (We gave her most of our lives)
Is leaving (Sacraficed most of our lives)
Home (We gave her everything money could buy)
She's leaving home after living alone
For so many years
Bye bye
Father snores as his wife gets into her dressing gown
Picks up the letter that's lying there
Standing alone at the top of the stairs
She breaks down and cries to her husband
Daddy our baby's gone
Why would she treat us so thoughtlessly?
How could she do this to me?
She (We never though of ourselves)
Is leaving (Never a thought for ourselves)
Home (We struggled hard all our lives to get by)
She's leaving home after living alone
For so many years
Bye bye
Friday morning at nine o'clock she is far away
Waiting to keep the appointment she made
Meeting a man from the motor trade
She (What did we do that was wrong)
Is having (We didn't know it was wrong)
Fun (Fun is the one thing that money can't buy)
Something inside that was always denied
For so many years
Bye bye
She's leaving home
Bye bye
27 fevereiro, 2009
Um post novo. Não leia pensando que vai fazer algum sentido, porque não vai. Eu nem reli, com medo de apagar tudo.
Nossos pais, "aqueles velhos"
O que será que meus pais deviam falar sobre os pais deles lá pelos idos dos anos 70? Na minha idade, minha mãe já tinha dois filhos e já tinha o terceiro a caminho. Meus pais não foram aqueles pais que a gente considera "velhos". Eles eram até bem modernosos, da geração hippie, mesmo que não fossem exatamente hippies (tenho alguns tios que me deixam isso claro, já que os hippies eram - ou são? - eles). Foram os combatentes da ditadura, parte da "classe média intelectual". Aquilo tudo.
Aqui no Brasil hoja há uma unanimidade tão grande a respeito de Lula que fica até chato comparar. Mas eu vejo os tais "pais velhos" dos Estados Unidos surgirem. Na verdade, foram esses os eleitores que mantiveram Bush no poder todo esse tempo. A classe média conservadora americana, essa do "meio-oeste" mais especificamente, tem ido totalmente contra a maré mundial.
Seja na questão política, onde a maioria ali é republicana, seja o evangelismo exacerbado, o que dá meio que na mesma coisa - política é religião, e vice-versa. Me assusta ver pais que brigam para incluir a teoria Criacionista no currículo escolar - e querem tirar Darwin das aulas de ciências! Brigam para que gays permaneçam dentro do armário - o caso mais recente, ne verdade, é inglês, um professor de teatro adaptou "Romeu e Julieta" para "Romeu e Juliano", numa homenagem à semana gay. O caso foi parar no Congresso.
Pelo menos no caso da invasão ao Iraque, parece que ninguém mais ousa discordar que eles precisam sair de lá. Barack Obama prometeu sair até o próximo ano. Dura será a briga pelo casamento gay. No país conservador, o tópico causa discussões fervorosas. O filme "Milk", com Sean Penn no papel do ativista gay Harvey Milk, conta uma história que se passou no ano em que eu nasci. Incrível como que, por mais que os gays tenha ganho mais espaço, muitos ainda tentam tirar deles direitos tão óbvios como o casamento.
Um dia ainda será fácil ser gay nesse mundo. Eu faço o que eu posso pra esse dia chegar logo.
Nossos pais, "aqueles velhos"
O que será que meus pais deviam falar sobre os pais deles lá pelos idos dos anos 70? Na minha idade, minha mãe já tinha dois filhos e já tinha o terceiro a caminho. Meus pais não foram aqueles pais que a gente considera "velhos". Eles eram até bem modernosos, da geração hippie, mesmo que não fossem exatamente hippies (tenho alguns tios que me deixam isso claro, já que os hippies eram - ou são? - eles). Foram os combatentes da ditadura, parte da "classe média intelectual". Aquilo tudo.
Aqui no Brasil hoja há uma unanimidade tão grande a respeito de Lula que fica até chato comparar. Mas eu vejo os tais "pais velhos" dos Estados Unidos surgirem. Na verdade, foram esses os eleitores que mantiveram Bush no poder todo esse tempo. A classe média conservadora americana, essa do "meio-oeste" mais especificamente, tem ido totalmente contra a maré mundial.
Seja na questão política, onde a maioria ali é republicana, seja o evangelismo exacerbado, o que dá meio que na mesma coisa - política é religião, e vice-versa. Me assusta ver pais que brigam para incluir a teoria Criacionista no currículo escolar - e querem tirar Darwin das aulas de ciências! Brigam para que gays permaneçam dentro do armário - o caso mais recente, ne verdade, é inglês, um professor de teatro adaptou "Romeu e Julieta" para "Romeu e Juliano", numa homenagem à semana gay. O caso foi parar no Congresso.
Pelo menos no caso da invasão ao Iraque, parece que ninguém mais ousa discordar que eles precisam sair de lá. Barack Obama prometeu sair até o próximo ano. Dura será a briga pelo casamento gay. No país conservador, o tópico causa discussões fervorosas. O filme "Milk", com Sean Penn no papel do ativista gay Harvey Milk, conta uma história que se passou no ano em que eu nasci. Incrível como que, por mais que os gays tenha ganho mais espaço, muitos ainda tentam tirar deles direitos tão óbvios como o casamento.
Um dia ainda será fácil ser gay nesse mundo. Eu faço o que eu posso pra esse dia chegar logo.
15 fevereiro, 2009
Ei! Você que passa aqui às vezes!
Acabei de te ver dentro do carro, voltando do sítio, narrando uma "perseguição policial" com o carro da frente. Nem meu pai se aguentava de rir! Te vi dançando ao som de Devo com o Piu-piu, brincando de "você viu meu cachorrinho? Não sei se ele foi pra lá ou pra cá..." Você chegando na minha casa e gritando "Liga a televisão! Barrados!" (é, rapaz! você assistia!). Como você falava alto!
Agora vi o Paulo te dando uma medalha de "mais bagunceiro" da equipe. Ah sim! Você e sua irmã conosco no zoológico! Cabelo comprido, cabelo curto, chanel, médio, roupa de Mike Patton (VÍDEO DO FAITH NO MORE NA SALA DE CASA!), casa da Vivian! Ensaio do Maid's Room...
Tá, eu quero 20 mil pra não levar o material todo pra TV ;-)
Acabei de te ver dentro do carro, voltando do sítio, narrando uma "perseguição policial" com o carro da frente. Nem meu pai se aguentava de rir! Te vi dançando ao som de Devo com o Piu-piu, brincando de "você viu meu cachorrinho? Não sei se ele foi pra lá ou pra cá..." Você chegando na minha casa e gritando "Liga a televisão! Barrados!" (é, rapaz! você assistia!). Como você falava alto!
Agora vi o Paulo te dando uma medalha de "mais bagunceiro" da equipe. Ah sim! Você e sua irmã conosco no zoológico! Cabelo comprido, cabelo curto, chanel, médio, roupa de Mike Patton (VÍDEO DO FAITH NO MORE NA SALA DE CASA!), casa da Vivian! Ensaio do Maid's Room...
Tá, eu quero 20 mil pra não levar o material todo pra TV ;-)
Lembranças
Andei assistindo vídeos da família de 1992, quando meu pai comprou uma câmera. Logo na primeira filmagem, vejo meu tio, que morreu em 1998. Ele lá na praia com a gente, ninguém ligando muito, clima bem descontraído. Quem imaginava que ele ia entrar num carro um dia de 1998 e sair dali assassinado. Uma tristeza, um fato que desestruturou a família toda. Sinto que hoje já está tudo bem, mas levou muito tempo pra ficar bem.
Mas lá no vídeo de 92 está tudo bem. Reparei em como nós reagíamos ao que se passava na tela. Olhávamos pra ele com saudade, mas não era uma saudade triste, era como se fosse simplesmente alguém que a gente não via há muito tempo, sem levar muito em conta a morte. O que fica é o sentimento de saudade, não o de tristeza.
Agora vi a minha bisavó, morta em 93, e meu tio, que se foi em 2006, eu acho. Mas lá no Natal de 92 tá tudo bem, todo mundo lá, cantando com a minha mãe. Meu avô ainda estava bem consciente, jogando bingo com os netos.
Pensei que fosse ficar triste de ver, mas não foi isso. A saudade é gostosa, é bom ter a lembrança dos que se foram.
(e nem vou falar nada sobre os cabelos e roupas dos que ainda vivem, que vergonha!)
Andei assistindo vídeos da família de 1992, quando meu pai comprou uma câmera. Logo na primeira filmagem, vejo meu tio, que morreu em 1998. Ele lá na praia com a gente, ninguém ligando muito, clima bem descontraído. Quem imaginava que ele ia entrar num carro um dia de 1998 e sair dali assassinado. Uma tristeza, um fato que desestruturou a família toda. Sinto que hoje já está tudo bem, mas levou muito tempo pra ficar bem.
Mas lá no vídeo de 92 está tudo bem. Reparei em como nós reagíamos ao que se passava na tela. Olhávamos pra ele com saudade, mas não era uma saudade triste, era como se fosse simplesmente alguém que a gente não via há muito tempo, sem levar muito em conta a morte. O que fica é o sentimento de saudade, não o de tristeza.
Agora vi a minha bisavó, morta em 93, e meu tio, que se foi em 2006, eu acho. Mas lá no Natal de 92 tá tudo bem, todo mundo lá, cantando com a minha mãe. Meu avô ainda estava bem consciente, jogando bingo com os netos.
Pensei que fosse ficar triste de ver, mas não foi isso. A saudade é gostosa, é bom ter a lembrança dos que se foram.
(e nem vou falar nada sobre os cabelos e roupas dos que ainda vivem, que vergonha!)
05 fevereiro, 2009
Uma Chance
Queria dizer que eu estou fazendo parte de um projeto muito, muito legal que está ainda bem no começo, mas que deve virar algo grande, divertido e importante para a minha carreira.
Queria dizer que eu estou muito orgulhosa de estar nesse projeto, bem feliz e bem satisfeita comigo mesma de ser parte dele.
Só espero não fazer nenhuma besteira até o final...
Queria dizer que eu estou fazendo parte de um projeto muito, muito legal que está ainda bem no começo, mas que deve virar algo grande, divertido e importante para a minha carreira.
Queria dizer que eu estou muito orgulhosa de estar nesse projeto, bem feliz e bem satisfeita comigo mesma de ser parte dele.
Só espero não fazer nenhuma besteira até o final...
03 fevereiro, 2009
26 janeiro, 2009
21 janeiro, 2009
17 janeiro, 2009
Confissões da minha casa abandonada
Estou tão carente...
Por mais que eu seja linda, moderna, nova e gostosa, eles nem me notam. E eu tô aqui pra eles pra tudo, dou conforto, abrigo, chuveiro quente e eles nem querem saber. Sabe, eu não entendo como eles podem me usar dessa maneira, entrar e sair e nem se dar ao trabalho de tirar o lixo de vez em quando.
Eu to aqui, o cara saiu sei lá pra onde e a menina tá ali, no laptop, ouvindo música, deitada na cama bagunçada, no quarto sem móveis, com caixas e mais caixas com documentos, papéis e mil coisas que ela não se dá ao trabalho de arranjar um armário pra guardá-los.
Menina, na boa, faz alguma coisa a respeito dessa sala aqui, por favor? Não tem nada aqui. Bota um mísero quadro na parede, deixa de preguiça.
E essa cozinha? É o único cômodo em que você efetivamente se mexe. Mas acha que é suficiente? E as roupas? AS ROUPAS!! Você ainda não terminou de lavar a sujeira de Ilha Grande, tá tudo aqui, olhando pro meu teto com cara de desespero.
Chega de acampar aqui dentro, dá um jeito nisso antes que eu não queira mais abrir a porta pra você
Tô indo, tô indo...
Estou tão carente...
Por mais que eu seja linda, moderna, nova e gostosa, eles nem me notam. E eu tô aqui pra eles pra tudo, dou conforto, abrigo, chuveiro quente e eles nem querem saber. Sabe, eu não entendo como eles podem me usar dessa maneira, entrar e sair e nem se dar ao trabalho de tirar o lixo de vez em quando.
Eu to aqui, o cara saiu sei lá pra onde e a menina tá ali, no laptop, ouvindo música, deitada na cama bagunçada, no quarto sem móveis, com caixas e mais caixas com documentos, papéis e mil coisas que ela não se dá ao trabalho de arranjar um armário pra guardá-los.
Menina, na boa, faz alguma coisa a respeito dessa sala aqui, por favor? Não tem nada aqui. Bota um mísero quadro na parede, deixa de preguiça.
E essa cozinha? É o único cômodo em que você efetivamente se mexe. Mas acha que é suficiente? E as roupas? AS ROUPAS!! Você ainda não terminou de lavar a sujeira de Ilha Grande, tá tudo aqui, olhando pro meu teto com cara de desespero.
Chega de acampar aqui dentro, dá um jeito nisso antes que eu não queira mais abrir a porta pra você
Tô indo, tô indo...
15 janeiro, 2009
Uma perguntinha para você
"O senhor aprova a ampliação dos direitos políticos das venezuelanas e dos venezuelanos nos termos contemplados na emenda dos artigos 230, 179, 174, 192 e 162 da Constituição tramitada por iniciativa da Assembleia Nacional, ao permitir a postulação para todos os cargos eleitos por voto popular de modo que sua eleição seja expressão exclusiva dos votos do povo?"
Pra quem não entendeu - eu e todas as outras pessoas, tirando o Congresso venezuelano -, este é o texto do referendo a ser realizado na Venezuela que vai definir a reeleição ilimitada de Hugo Chavez. Aqui, matéria do UOL.
Sim, aquela mesma que foi derrubada em um referendo de 2007 e que ele disse que respeitaria a decisão de seu povo. Agora ele dá essa tucanadinha na pergunta e solta de novo para saber se o povo "está certo disso". Poxa, como que não querem um ditador no governo, estilo Fidel?
Se a moda pega por aqui...
"O senhor aprova a ampliação dos direitos políticos das venezuelanas e dos venezuelanos nos termos contemplados na emenda dos artigos 230, 179, 174, 192 e 162 da Constituição tramitada por iniciativa da Assembleia Nacional, ao permitir a postulação para todos os cargos eleitos por voto popular de modo que sua eleição seja expressão exclusiva dos votos do povo?"
Pra quem não entendeu - eu e todas as outras pessoas, tirando o Congresso venezuelano -, este é o texto do referendo a ser realizado na Venezuela que vai definir a reeleição ilimitada de Hugo Chavez. Aqui, matéria do UOL.
Sim, aquela mesma que foi derrubada em um referendo de 2007 e que ele disse que respeitaria a decisão de seu povo. Agora ele dá essa tucanadinha na pergunta e solta de novo para saber se o povo "está certo disso". Poxa, como que não querem um ditador no governo, estilo Fidel?
Se a moda pega por aqui...
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